A pesquisa é dividida em duas etapas: a qualitativa, com entrevistas presenciais, e a quantitativa, realizada por meio de um questionário virtual.
A Periferia Brasileira de Letras (PBL) está encaminhando para alguns estados, como o Amapá, a segunda edição da pesquisa sobre coletivos literários, projeto coordenado pela Cooperação Social da Presidência da Fiocruz em parceria com a Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura (MinC), com o objetivo de aprofundar o mapeamento das ações dos grupos que movimentam a cultura na periferia do país.
A pesquisa é dividida em duas etapas: a qualitativa, com entrevistas presenciais, e a quantitativa, realizada por meio de um questionário virtual que está disponível na página da PBL até 13 de outubro: @periferiabrasileiradeletras_. Os resultados serão compartilhados na íntegra nos sites da PBL, Fiocruz e MinC.
A primeira edição da pesquisa, realizada em 2022, alcançou 169 coletivos literários em todo o Brasil. Os dados coletados resultaram em uma carta de reivindicações apresentada em diferentes ocasiões ao poder público, em 2023 ao Minc, de onde resultou a parceria para nova pesquisa.
O questionário é destinado a organizadores de saraus poéticos, rodas de slam, hip hop e batalhas de rima, grupos de contação de história, bibliotecas comunitárias e editoras independentes, grupos de poetas de rua, museu e espaços culturais focados em literatura, clubes e rodas de leitura, coletivos e companhias de teatro de rua, oficinas de escrita literária e coletivos que atuam na cena cultural literária e poética.
A pesquisa de 2024 pretende ter o retrato nacional dos coletivos literários organizados em territórios periféricos que contribuem não apenas para a formação de leitores e para o incentivo a escrita literária, mas ainda para mitigar violações históricas como o racismo, o sexismo, o desemprego e a fome.
Comentários