Novo espaço possui capacidade para atender até 32 bebês prematuros com equipamentos modernos e funcionais.
Após 71 anos desde a inauguração do prédio, a entrega de uma etapa da reforma do Hospital da Mulher Mãe Luzia pelo Governo do Amapá trouxe avanços significativos para o atendimento na maternidade, especialmente pela alta demanda que a unidade enfrenta. Nesta sexta-feira, 22, a população recebeu uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal com 32 leitos e um ambiente para o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) totalmente revitalizado.
O espaço conta com leitos do tipo incubadoras e berços aquecidos, posto de enfermagem e serviço, sala de utilidades, recepção e espera com sanitários, triagem, consultórios ginecológico com sanitários, consultório neonatal, sala de ultrassonografia, sala de teste rápido, sala de observação com 11 poltronas, sala vermelha, acesso de ambulância e novos sanitários para os funcionários.
Os recursos para os equipamentos foram articulados pela deputada estadual Edna Auzier, e a obra foi executada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinf), com emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues.
"Hoje é um dia muito importante para a saúde pública do Amapá. Entregamos uma UTI com 32 novos leitos na Maternidade Mãe Luzia, dobrando a capacidade atual e transformando o tratamento das crianças com equipamentos modernos. É mais conforto e dignidade para as mães e bebês", destacou o governador Clécio Luís.
A reforma, que segue com obras mesmo com o hospital em funcionamento, faz parte da política de reestruturação da saúde pública, uma prioridade imediata, absoluta e inegociável da atual gestão, que está promovendo em todo o estado melhorias nas estruturas físicas das unidades hospitalares.
“Sabemos que ainda há muito para ser feito, mas hoje estamos dando mais um passo para essas melhorias que nós tanto sonhamos. Com a entrega no novo acolhimento e da UTI Neonatal, podemos avançar com a frente de trabalho que está requalificando outras áreas, desta que é a principal maternidade do estado e que além de atender a nossa população também atende as ilhas do Pará”, explicou a secretária de Saúde, Nair Mota.
Além dos leitos, a UTI Neonatal conta com posto de enfermagem, isolamento e toda a estrutura necessária com monitores multiparâmetros para garantir um ambiente protegido que ajude a fortalecer as funções em desenvolvimento para o crescimento saudável.
“Essa entrega tem um impacto muito grande para toda a população amapaense, porque é um marco histórico que amplia a nossa capacidade operacional e também de leitos. O mês de novembro é dedicado à prematuridade, e melhorar a nossa estrutura física significa garantir mais qualidade e chances de vida para esses bebês”, pontuou Cristiani Barros, diretora do Hospital da Mulher Mãe Luzia.
Equipamentos
A UTI Neonatal conta com 100 novas bombas do tipo seringa e de infusão. Os equipamentos administram líquidos, medicamentos e nutrientes aos bebês de forma precisa e segura. Todo o material foi adquirido por meio do Fundo Estadual de Saúde, e o investimento do Governo do Amapá inclui ainda, aparelhos de anestesia, monitores e respiradores mecânicos.
Acolhimento de Risco
O novo espaço de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) é um local destinado para o momento de chegada da gestante, onde ela passará por triagem, avaliação médica, e também poderá ficar em observação. A estrutura também conta com dois leitos de estabilização para os casos mais graves que necessitem de intervenção imediata.
Para a reestruturação desse espaço, o Governo do Amapá contou com emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, que afirmou que a entrega vai garantir o crescimento saudável das futuras gerações.
“Está nascendo uma nova maternidade para receber as crianças que vêm ao mundo com suas mães, e para, sobretudo, dar qualidade de vida para a trajetória que essas crianças terão pela frente”, afirmou o senador.
Hospital da Mulher Mãe Luzia
O Hospital da Mulher é responsável pelo atendimento especializado em neonatologia, e também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeo.
O HMML possui 57 leitos voltados para casos de prematuridade, e é responsável por realizar cerca de 1,5 mil atendimentos e 500 partos por mês. Desses, 10% das mulheres que dão entrada na unidade são de municípios paraenses como Chaves, Afuá, Breves e Almeirim.
Fonte: Jamile Moreira. Imagem: Gabriel Maciel/Sesa-GEA.
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