Programação vai reunir, por 3 dias, indígenas, extrativistas, quilombolas e representantes que irão discutir demandas dos povos da floresta.
Entre os dias 11 e 13, no Museu Sacaca, o Amapá vai sediar os “Encontros Amazônicos Pré-COP30”, evento em parceria com o Governo do Estado, que vai reunir povos originários, pesquisadores e sociedade civil para compartilhar informações e debater demandas que serão apresentadas aos líderes mundiais durante a COP30, em Belém, no Pará, em 2025. (Confira a programação completa no fim desta reportagem).
Os participantes poderão acompanhar debates sobre o protagonismo da Amazônia e como se chegar a uma transição justa para o desenvolvimento sustentável, como o tema vem sendo abordado pelos Direitos Humanos; os impactos das mudanças climáticas, sobretudo, o combate ao desmatamento das florestas, além de ouvir o ponto de vista dos povos tradicionais que vivem na Amazônia, incluindo indígenas da Guiana Francesa.
Com modelo econômico sustentável, o Governo do Amapá vai mostrar as políticas de sucesso do estado mais preservado do Brasil, com a bioeconomia, a demarcação de áreas indígenas, negócios verdes, Zoneamento Ecológico-Econômico e um código ambiental modernizado.
A programação, que traz o tema “Novas Alianças pela Amazônia", conta ainda com a "Feira Sustentável" com exposição de artesanatos a partir de matéria-prima da floresta, presença de ideias inovadores com as startups, e produtos certificados com o Selo Amapá, que garante uma produção que respeite o controle de qualidade e as leis ambientais e trabalhistas.
Confira a programação dos Encontros Amazônicos Pré-COP30, em Macapá:
Quarta-feira, 11
Quinta-feira, 12
Sexta-feira, 13
Além do Governo do Estado, lideram e apoiam o evento o Centro Regional para a Cooperação em Educação Superior na América Latina e Caribe (Creces), Sebrae, Parque Científico e Tecnológico Solimões, Flacso Brasil, Corporación educativa Indoamérica, Red de Escuelas Y Facultades de Arquitectura Latinoamericana, CorpoAmazônia, Universidad Metropolitana, Universidade de São Caetano do Sul, Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), FYGP, Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Cnodes), Conselho Nacional dos Direitos Humanos e Norwegian Agency For Exchange Cooperation (Norec).
Fonte: Alexandra Flexa/GEA. Imagem: Divulgação/Secom-GEA.
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