‘Muito bom aliar matemática com tecnologia’, diz aluno da Escola Estadual Zolito Nunes durante lançamento do Edutech Amapá

Rosivan Gomes, de 15 anos, participou da programação do Governo do Estado. Iniciativa beneficia 51 mil alunos do 5º ao 9º ano.

Para reforçar o ensino da matemática com o auxílio da tecnologia, o Governo do Estado lançou nesta segunda-feira, 2, na Escola Estadual Antônio João, o Edutech Amazon. O projeto utiliza óculos de realidade virtual feitos de miriti, material tradicional da região, acoplados a celulares.

Os equipamentos serão entregues a 85 escolas ao longo de junho, beneficiando 51 mil alunos do 5º ao 9º ano. O investimento total é de mais de R$ 12 milhões, oriundos do Tesouro Estadual. A apresentação do projeto educacional à comunidade escolar deixou todos empolgados, e entre os participantes da programação, esteve o aluno Rosivan Gomes, de 15 anos, da Escola Zolito Nunes.

“Estou muito feliz em participar deste evento que alia matemática com tecnologia, e gostei muito de saber que esse projeto será implantado na nossa escola. Tenho certeza que os outros estudantes também vão gostar, e para os que têm dificuldade com a matéria, será mais fácil aprender jogando. Vamos nos capacitar e nos divertir ao mesmo tempo, é muito legal”, ressaltou o estudante.

Diretora da Escola Antônio João, Edna Pantoja destacou que o projeto vai ajudar o aluno a desenvolver o raciocínio lógico.

“A partir de agora, nossos estudantes vão ter mais facilidade para desenvolver qualquer componente curricular. Temos um governador e uma secretária na pasta da educação que valorizam o ensino e sabem que a tecnologia é uma exigência atual“, destacou Edna.

O PROJETO

Além dos óculos de miriti, o Edutech Amazon, criado pela Inteceleri Tecnologia para Educação, é composto pelo aplicativo “Matematicando”, livros didáticos, pacote Google Workspace for Education, o Laboratório Maker e a criação da 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais.

O objetivo principal é contribuir com os estudos de todas as disciplinas do ensino fundamental usando ferramentas que também funcionam off-line.

Fonte: Ana Anspach/GEA. Imagem: Maksuel Martins/GEA.